quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

essa sou eu. fogo

Eu sinto no seu âmago da coisa
Que você não queria que eu fosse isso
Que você me desvaloriza quando eu queria ser a voz guerreira
A voz da força e da igualdade e escutar essas vozes também. Você, homem branco. 
Como você criava uma voz falsa para falar "eu amo a Ana Canas" Quando na verdade isso era porque ela era forte. Temos que descavlorizar quando nossa masculidade é fragil. 
E eu estou mais lúcida do que nunca!!!! 
Porque eu faço terapia, eu aceito olhar cada vez mais para os meus abismos. 
Diferente de você. Que se encontra na mesma cama fedida de sempre. Eu aceito falar minhas primeiras palavras. Mudar de continente. Eu aceito olhar para minhas violências, derramar meu sangue, pra buscar uma cura. 
E talvez abismos seja o nome da minha criação
Assim como eu sei que meu nome é Linda Esperanza. Eu simplesmente sei. 
Porque num momento de arte meu ele surgiu como fogo. E eu o usava. E uso como uma herança desse momento artístico. 
Em que na escola eu ia mal, mas por fora ia para a kuna. Em que os professores me achavam estranha. E que eu queria sempre manifestar. 
Eu sinto no seu âmago da coisa
Que você não queria que eu fosse isso
Que você me desvaloriza quando eu queria ser a voz guerreira
A voz da força e da igualdade e escutar essas vozes também. Você, homem branco. 
Como você criava uma voz falsa para falar "eu amo a Ana Canas" Quando na verdade isso era porque ela era forte. Temos que descavlorizar quando nossa masculidade é fragil. 
E eu estou mais lúcida do que nunca!!!! 
Porque eu faço terapia, eu aceito olhar cada vez mais para os meus abismos. 
Diferente de você. Que se encontra na mesma cama fedida de sempre. Eu aceito falar minhas primeiras palavras. Mudar de continente. Eu aceito olhar para minhas violências, derramar meu sangue, pra buscar uma cura. 
E talvez abismos seja o nome da minha criação
Assim como eu sei que meu nome é Linda Esperanza. Eu simplesmente sei. 
Porque num momento de arte meu ele surgiu como fogo. E eu o usava. E uso como uma herança desse momento artístico. 
Em que na escola eu ia mal, mas por fora ia para a kuna. Em que os professores me achavam estranha. E que eu queria sempre manifestar. 

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